A 82ª Feira do Livro de Lisboa está aí e a programação cultural está qualquer coisa de espectacular! Todos os anos há eventos, mas acho que, na maior parte das vezes, se centraram nos encontros com os escritores, os autógrafos e pronto. Posso estar a ser injusta, mas quando ia à Feira, via os livros, via uma ou outra fila de gente ansiosa para falar com os seus escritores favoritos (por 5 segundos e "venha outro!") e estava feito. Mas este ano, vejo uma programação realmente preocupada com a promoção da leitura, com a divulgação do livro desde tenra idade, com o apoio das famílias. E para isso muito contribui o trabalho maravilhoso das BLx (Bibliotecas de Lisboa) que, em torno da temática da "Lusofonia", organizaram uma série de actividades que agradarão a vários tipos de público: há desde jogos para crianças, contacto com livros infantis para as famílias, música para adultos, música para jovens... enfim, há de tudo. Assim é que é mostrar garra e vontade de trabalhar em prol dos outros, nomeadamente da cultura, tão pouco valorizada nos últimos tempos. Mas estes profissionais não baixaram os braços e, mesmo em tempo de contenção, criaram um programa com uma diversidade tal que, acredito, só exista devido à boa vontade de muitos participantes, aqueles que têm sensibilidade para perceber que a cultura é a base para termos cidadãos mais activos e motivados, para termos uma sociedade mais dinâmica e, por consequência, uma economia mais forte. Parabéns! Agora toca a visitar, todos os dias há algo a acontecer.
(Eu sei, eu sei...Costuma ser "8 e 80", mas eu gosto do 7, o que é que querem!)
Apontamentos sobre os extremos: aquilo que gosto menos, mas, sobretudo, o que me maravilha! Os 8's e 87's da vida!
quarta-feira, 25 de abril de 2012
sábado, 21 de abril de 2012
87 - Fernando Pessoa
Já que hoje andei com o tema do controlo de custos...
"Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir.
Sentir tudo de todas as maneiras.
Sentir tudo excessivamente,
Porque todas as coisas são, em verdade, excessivas
E toda a realidade é um excesso, uma violência,
Uma alucinação extraordinariamente nítida
Que vivemos todos em comum com a fúria das almas,
O centro para onde tendem as estranhas forças centrífugas
Que são as psiques humanas no seu acordo de sentidos. "
"Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir.
Sentir tudo de todas as maneiras.
Sentir tudo excessivamente,
Porque todas as coisas são, em verdade, excessivas
E toda a realidade é um excesso, uma violência,
Uma alucinação extraordinariamente nítida
Que vivemos todos em comum com a fúria das almas,
O centro para onde tendem as estranhas forças centrífugas
Que são as psiques humanas no seu acordo de sentidos. "
Álvaro de Campos
87 - Alimentação saudável
Sai um sumo de beterraba e laranja! Um anti-inflamatório natural e vitamina C para proteger o organismo e para a circulação.
Feitinho na sra. que aparece lá atrás.
87 - O lado bom da crise é também...
...portar-me bem e comprar mais legumes e frutas. Voltar à comida simples, saudável e com tanta cor e potencialidade! Poupa-se na carteira a curto prazo e, a longo prazo, nas idas ao médico, espero eu.
Como estou orgulhosa (durante quanto tempo???)!
Até tomates comprei, que eu gosto taaaaanto...ao contrário! Estou mesmo com febre!
Como estou orgulhosa (durante quanto tempo???)!
Até tomates comprei, que eu gosto taaaaanto...ao contrário! Estou mesmo com febre!
87 - O lado bom da crise é...
... voltarmos ao mais simples, utilizarmos outros recursos e usar mais a imaginação.
Como não ando propriamente a nadar em dinheiro (nem sequer a chapinhar!), alguns artigos para a decoração da casinha nova têm passado para segundo plano. Mas, se deixar sempre para depois, não estou a ver esta casinha a ficar composta, que isto da crise já oiço falar dela provavelmente desde que nasci. Por isso, toca a fazer uma pesquisa na net sobre qualquer coisa que pudesse criar sem gastar muito dinheiro. E deparei-me com uma imagem que me captou a atenção, ainda mais quando me apercebi que era algo feito com rolos de papel higiénico, porque ninguém diria!
Será que se eu fizesse ficaria assim? Ainda fiquei meio desconfiada, quer dizer, pode-se ser pobre, mas também não é preciso chegar a "brega", sem gosto nenhum, com uma foleirice que dá logo para ver que foi feita com rolo de papel higiénico. Mas nestas coisas, sou adepta do correr riscos e, pelo menos, tentar! E lá pus mãos à obra... que deu nisto:
Não sei o que a nossa Bobone pensaria disto, a rainha da classe, mas, por mim, fiquei muito satisfeita, já que não se associa isto de todo ao rolo de papel higiénico. Ainda por cima nem gastei dinheiro nenhum, o que poderia haver de melhor? Mesmo assim, acho que vou pensar em pintar, para dar um outro toque. O mais engraçado é que é uma obra em crescimento, agora sempre que o rolo acabar, lá vai aqui a menina a correr juntar mais umas pecinhas (talvez faça uma feijoada ao amorzinho, para ele passar os dias na casa-de-banho a usar o papel higiénico, assim é mais rápido!)
Como não ando propriamente a nadar em dinheiro (nem sequer a chapinhar!), alguns artigos para a decoração da casinha nova têm passado para segundo plano. Mas, se deixar sempre para depois, não estou a ver esta casinha a ficar composta, que isto da crise já oiço falar dela provavelmente desde que nasci. Por isso, toca a fazer uma pesquisa na net sobre qualquer coisa que pudesse criar sem gastar muito dinheiro. E deparei-me com uma imagem que me captou a atenção, ainda mais quando me apercebi que era algo feito com rolos de papel higiénico, porque ninguém diria!
Será que se eu fizesse ficaria assim? Ainda fiquei meio desconfiada, quer dizer, pode-se ser pobre, mas também não é preciso chegar a "brega", sem gosto nenhum, com uma foleirice que dá logo para ver que foi feita com rolo de papel higiénico. Mas nestas coisas, sou adepta do correr riscos e, pelo menos, tentar! E lá pus mãos à obra... que deu nisto:
Não sei o que a nossa Bobone pensaria disto, a rainha da classe, mas, por mim, fiquei muito satisfeita, já que não se associa isto de todo ao rolo de papel higiénico. Ainda por cima nem gastei dinheiro nenhum, o que poderia haver de melhor? Mesmo assim, acho que vou pensar em pintar, para dar um outro toque. O mais engraçado é que é uma obra em crescimento, agora sempre que o rolo acabar, lá vai aqui a menina a correr juntar mais umas pecinhas (talvez faça uma feijoada ao amorzinho, para ele passar os dias na casa-de-banho a usar o papel higiénico, assim é mais rápido!)
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terça-feira, 17 de abril de 2012
87 - Música boa
Músicas em modo Repetição nos últimos dias por aqui:
We are young, Fun
Os maridos das outras, Miguel Araújo
Anda comigo ver os aviões, Os Azeitonas
sexta-feira, 13 de abril de 2012
87 - Dia Mundial do Beijo
Eu sei, eu sei... Há dias mundiais para tudo, até ao exagero, mas este dia mundial do beijo foi mesmo a valer: recebi tantos, mas tantos beijos e de muitas pessoas e tão carinhosos e tão sinceros e tão bons!!!!! Até os meus bichinhos não se esqueceram.
(Bem já estava aqui a pensar mal do meu "amori" e ia escrever que só tinha faltado ele, mas afinal foi o primeiro às 24h30, ainda eu nem sabia que era o dia do beijo - também, cá em casa é todos os dias, ou quase...pois nenhuma relação é perfeita!!)
(Bem já estava aqui a pensar mal do meu "amori" e ia escrever que só tinha faltado ele, mas afinal foi o primeiro às 24h30, ainda eu nem sabia que era o dia do beijo - também, cá em casa é todos os dias, ou quase...pois nenhuma relação é perfeita!!)
quinta-feira, 12 de abril de 2012
87 - Depois da exposição...
"Sentir tudo de todas as maneiras,
Viver tudo de todos os lados,
Ser a mesma coisa de todos os modos possíveis ao mesmo tempo,
Realizar em si toda a humanidade de todos os momentos
Num só momento difuso, profuso, completo e longínquo."
Álvaro de Campos
Viver tudo de todos os lados,
Ser a mesma coisa de todos os modos possíveis ao mesmo tempo,
Realizar em si toda a humanidade de todos os momentos
Num só momento difuso, profuso, completo e longínquo."
Álvaro de Campos
quarta-feira, 11 de abril de 2012
8 - Dúvida existencial
Estou neste momento a ver o anúncio da EDP e questiono-me sobre a razão da sua existência (estou muito dada a filosofias hoje!). É na tv em horário nobre, nas primeiras páginas dos jornais, na rádio e para quê? Estão com medo que cortemos a electricidade? Da maneira como as coisas estão, não me espanta nada. Umas velinhas para um ambiente romântico "faxavori"!
P.S.: Dá mesmo para ver que a EDP está a nadar em dinheiro. Quem é que podia ser amiguinho e reduzir um pouco a factura aqui do pessoal, quem, quem?
P.S.: Dá mesmo para ver que a EDP está a nadar em dinheiro. Quem é que podia ser amiguinho e reduzir um pouco a factura aqui do pessoal, quem, quem?
sábado, 7 de abril de 2012
87 - "Eu sou muitos"
Fui ver a exposição sobre Fernando Pessoa na Fundação Calouste Gulbenkian. Embora esperasse que fosse maior, adorei o que vi: simples, fiel, completa, complexa (bem, com um - ou vários - personagens daquele(s) não seria difícil!...) e aprendi para além do que sabia. Aprendi que Pessoa era um empreendedor, mas com pouca sorte (ou pouca capacidade de gestão, não sei). Criava jornais seus, tentou ter editoras, a gráfica. Aliás, a imaginação é o motor de muita coisa, o problema é depois passar essas ideias para o plano do concreto e, pelos vistos, Fernando Pessoa foi tentando. E só isso já diz muito dele. A sua capacidade de iniciativa e de coragem são, pois, um exemplo.
Aprendi também que teve que lidar com o conceito de morte constantemente ao longo da sua vida. E de gente muito próxima. Seria provavelmente diferente naquela época, em que as pessoas morriam muito cedo, a tuberculose espreitava em cada esquina, mas não deixaria de marcar, creio. Aceitou ele esse conceito, não o aceitou? Angustiou-o? Influenciou-o na escrita? Provavelmente.
Outras coisas que já sabia foram reforçadas pela exposição, dando para perceber a sensibilidade, complexidade, instabilidade, solidão e ânsia deste grande poeta. Todas estas suas características do "Eu sou muitos" está muito bem representada através dos painéis dos vários heterónimos, dos jogos de espelhos, do ambiente escuro, da desfragmentação das palavras em determinados vídeos. Ainda a referir a interactividade que torna a exposição ainda mais rica (então para cativar crianças e jovens não há melhor). Conclusão: a não perder!
Aprendi também que teve que lidar com o conceito de morte constantemente ao longo da sua vida. E de gente muito próxima. Seria provavelmente diferente naquela época, em que as pessoas morriam muito cedo, a tuberculose espreitava em cada esquina, mas não deixaria de marcar, creio. Aceitou ele esse conceito, não o aceitou? Angustiou-o? Influenciou-o na escrita? Provavelmente.
Outras coisas que já sabia foram reforçadas pela exposição, dando para perceber a sensibilidade, complexidade, instabilidade, solidão e ânsia deste grande poeta. Todas estas suas características do "Eu sou muitos" está muito bem representada através dos painéis dos vários heterónimos, dos jogos de espelhos, do ambiente escuro, da desfragmentação das palavras em determinados vídeos. Ainda a referir a interactividade que torna a exposição ainda mais rica (então para cativar crianças e jovens não há melhor). Conclusão: a não perder!
domingo, 1 de abril de 2012
87 - O prometido é devido
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