segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

8 - Argh...o

Os críticos, intelectuais, defensores do Óscar de melhor filme para Argo que me perdoem, mas, como é possível? Eu não entendo o alarido em torno do filme, o Ben Afleck parecia que estava a dormir do princípio ao fim. Claro que a história é importante, não fosse ela um facto real, logo aí ganha pontos fáceis. Depois a escolha dos actores foi muito inteligente e acredito piamente que esse factor terá sido decisivo para esta unanimidade de distinções... as influências são grandes (e o filme bem retrata isso quando o personagem de Alan Arkin procura apoio para a produção do filme falso)!

Eu só sei que a minha cara metade adormeceu a ver o filme e eu, ontem à noite, antes da cerimónia, já nem me lembrava que estava nomeado para a estatueta. E um filme que não deixa memória não me parece ser o tal!


domingo, 24 de fevereiro de 2013

87 - Óscares


Os artistas já desfilam na passadeira vermelha, a cerimónia está prestes a começar (maravilhosa gravação automática da Meo que me permite ver a cerimónia inteirinha sem ter que passar a noite em branco, que isto já não dá para noitadas e amanhã é dia de trabalho!).

Este ano estou bem preparada e, embora ache que os filmes sejam todos de um nível muito semelhante, estou a torcer em força por filmes que, à partida, não são os favoritos: A vida de Pi e Amour. Portanto, este ano estou dividida entra a maravilha da imaginação e a dureza da realidade. O cinema de beleza visual e o cinema do real. Os extremos como aqui se fala no blogue. O último a ver foi o filme francês e ainda me está muito à flor da pele. A crueza de um envelhecimento feito de dependência e perda de capacidades é interpretada de forma magnífica pela actriz Emanuelle Riva que, para mim, merece o Óscar. Mas a ver vamos. Vamos a apostas?