terça-feira, 13 de dezembro de 2011

87 - Missão cumprida!, mas com um 8 (que mais parecia um 31) pelo meio

Pronto! Terminei os postais (este ano um pouco mais tarde, mas mais vale tarde que nunca!). Até correu bem até à parte da escrita da mensagem... Tive a feliz ideia de fazer postais em cartolina preta, portanto para escrever precisava de uma caneta prateada. Armada em espertalhona pensei que não valeria a pena investir numa caneta por aí além, pois nas papelarias o preço é mais caro. Então pensei logo nas "belas" lojas dos chineses. Belíssima ideia... ao contrário! Na primeira loja, só encontrei um conjunto de 6 canetas, entre as quais a prateada, por 2,5€. "Nada mau e até fico com mais cores", pensei. Pois é, mas quem se esqueceu de experimentar as canetas, quem foi? Aqui a inteligente! Cheguei a casa e todas escreviam, excepto, claro, a que eu queria. Segunda tentativa, ainda procurei por várias lojas e supermercados e sem sorte, arrisquei, a medo (muito medo), outra loja do chinês. Novo conjunto de canetas (12 ao mesmo preço das outras, senti-me roubada pelos primeiros!). Desta vez, milagrosamente, escrevia. Escrevia, digo bem, porque, após alguns postais, a tinta acabou! Assim, num ápice. Eu sei que, às vezes, me estico nas palavras, mas com estes postais o espaço (e tempo) estava contadinho, pelo que uma caneta acabar assim não é normal. Sequinha, sequinha. A famosa qualidade dos produtos chineses. Por fim, fui a uma espécie de drogaria/papelaria, sei lá, daquelas que parecem vender tudo, e, sem muita fé, perguntei se tinha canetas prateadas, sem conjuntos, por favor, pois já tinha uma colecção colossal (está na moda esta palavra) de cores em casa. O "talvez" de resposta deixou-me com um brilhozinho nos olhos (eu queria mesmo acabar a tarefa e quando meto uma coisa na cabeça, ui!). Lá procurou a senhora pela caneta e encontrou-a. Pedi outra, just in case. Feliz e contente recomeço a escrever os postais e nada. Não se via naaaada do que escrevia. Experimentei numa outra folha, branca, e viam-se uns  rabiscos brilhantes cinzas. Mas na cartolina preta, nada, por incrível que pareça. Ai, ai, ai, alguém está a tentar brincar com a minha paciência. E desistir é que não: pego no lápis de carvão e foi assim mesmo. Ficou melhor que muitos. Tanta coisa, tanta coisa e a solução estava mesmo em casa e sem gastos! Assim é que se aprende.

Sem comentários:

Enviar um comentário